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A minha visão sobre Educação. As várias visões sobre Educação e todas as suas (e nossas) variáveis.
Ouvi hoje uma coisa bastante bonita. A primeira vez que seguramos um bebé é a primeira vez que nos anulamos. É a primeira vez onde o outro é verdadeiramente e visceralmente, mais importante.
Quando alguém nasce e cresce com alguma condição específica, para ele está tudo bem, até estar tudo mal. Quem precisa de apoio e terapia são muitas vezes a família mais próxima. Quem lida, diretamente e diariamente, com o que é estatisticamente diferente.
Somos nós, a percentagem maior de uma espécie de normalidade, que precisamos de uma inclusão do que parece ser minoritário. Precisamos de inclusão de autenticidade, de verdade e dignidade. Na realidade, enquanto falarmos de inclusão dos outros, andamos nós excluídos do paradigma da diversidade.
Precisamos de aprender a falar e a comunicar. A sentir e perceber a linguagem não verbal. A sair da esfera pessoal e do conforto de crenças e morais individuais. Não se perde tempo a ouvir os outros. Ganha-se. Experiência e conhecimento.
Quando nos conseguimos olhar, soltos de amarras, talvez mesmo com armas disponíveiso lugar de amor tivesse mais dimensão que o lugar de ódio e revolta. Talvez o inconcebível se mantivesse no desconhecido.
Precisamos de nos segurar mutuamente. Agir como comunidade colocando de lado caprichos e egos. Permitir que a diversidade seja respeitada. E digna.