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A minha visão sobre Educação. As várias visões sobre Educação e todas as suas (e nossas) variáveis.
Este texto não tem cor partidária. Não é de esquerda, nem de direita. É sobre o que para mim é óbvio.
O João Quadros escreveu recentemente, no seu Twitter, algo como: "Sâo 19h30 no Continente, menos 47 anos nos Açores". Penso que no meio do que se escreveu sobre este momento, no mínimo, insólito, esta terá sido a frase (humorística) mais exemplificativa do momento. Os argumentos de defesa têm-se nivelado pelo termo comparativo `coligação PS, BE e PCP. Talvez o mais imediato e visível no espetro de justificações.
Há uma imagem no universo da educação que é muito ilustrativa destas diferenças. No cerne da, já exasperante, palavra inclusão, ainda há dois lados da barricada. Aqueles que olham para a deficiência e para as necessidades educativas especiais como problemas que devem ser retirados da escola e colocados em instituições específicas para serem “tratados” . E aqueles que defendem que as instituições deviam ser extintas e todos os alunos, independetemente do seus comprometimentos, em prol do máximo interesse do aluno, devem estar na escola. Pessoalmente, não me situo, de forma absolutamente gráfica, em nenhum destes lados e, claramente, muito menos no lado de erradicar crianças e jovens com necessidades educativas especiais das escolas. Como também reconheço a importância de existirem instituições para casos excecionais.
A título pessoal, moldado naturalmente pela minha experiência própria, continuo a considerar que há mais canais de comunicação possíveis com quem aceite a diferença do que quem a quer esconder e repudiar.
É disto que falamos.